segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Defender o protecionismo é defender a escassez - defender o livre comércio é defender a abundância

Quanto mais barato e facilitado for o nosso acesso aos produtos que os estrangeiros gentilmente querem nos vender, maior será o nosso padrão de vida.

Quanto mais baratos forem os produtos estrangeiros importados, mais iremos ganhar com a abundância de bens e serviços acessíveis.

E, ao contrário do que os protecionistas acreditam, maior será a criação de empregos com salários maiores.

Comecemos pelo básico

Todos nós trabalhamos porque queremos trocar os frutos do nosso trabalho (dinheiro) por aqueles bens e serviços que ainda não temos ou dos quais necessitamos continuamente.  Trabalhamos e produzimos para que então possamos demandar bens e serviços.  Por isso, nossa produção representa, tautologicamente, nossa demanda.

Se as fronteiras do território dentro do qual você vive estão completamente abertas para todos os bens e serviços produzidos mundialmente, então você é uma pessoa de sorte: você está na privilegiada situação de ter os indivíduos mais talentosos do mundo trabalhando e produzindo para atender às suas demandas.

Mais ainda: esses indivíduos talentosos estão concorrendo acirradamente entre eles para fornecer a você as melhores ofertas. Sob este arranjo, por definição, o poder de compra do seu salário alcança sua máxima capacidade.

Todos aqueles que gostam de barganhas e de pechinchas adoram, intuitivamente, o livre comércio.

Por outro lado, se o governo fecha artificialmente as fronteiras do país para os produtos estrangeiros, então a população passa a viver sob um permanente estado de isolamento e autarquia.  Ao serem praticamente proibidas de utilizar os frutos do seu trabalho para adquirir aqueles bens e serviços que são produzidos com mais qualidade por estrangeiros, as pessoas acabam sendo obrigadas a desempenhar várias atividades nas quais não têm nenhuma habilidade.

Uma pessoa boa em informática acaba tendo de trabalhar como operário em uma siderurgia, pois seu governo restringe a importação de aço, que poderia ser adquirido mais barato de estrangeiros.  Engenheiros acabam virando operários de fábricas.

Estando isoladas da divisão mundial do trabalho, tais pessoas trabalham apenas para sobreviver, e não para desenvolver seus talentos.  Elas não podem trabalhar naquilo em que realmente são boas, pois a restrição ao livre comércio obriga os cidadãos a fazerem de tudo, inclusive aquilo de que não entendem.

Em países de economia aberta, as pessoas, exatamente por poderem adquirir bens e serviços fornecidos por estrangeiros que são melhores no suprimento destes, podem se concentrar naquilo em que realmente são boas.  Em países de economia fechada, as pessoas não têm essa opção.

Leia o restante aqui

Fonte: Mises

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